sexta-feira, 18 de junho de 2010

Dinheiro de plástico

A idéia do cartão de crédito surgiu em 1950, quando Frank MacDonaldsNamara estava em um restaurante com alguns executivos na cidade de Nova York e percebeu que não havia levado dinheiro nem seu talão de cheques pra pagar a conta, pra não ficar com a cara mais queimada que a perna do pessoal que participa do António Nunes Game (?), ele teve que inventar moda, chorar conversar com o dono do restaurante e assinar uma conta de despesas, que poderia ser paga em outro dia, o que me faz refletir e perceber que talvez o dono do local fosse o precursor da idéia da fatura do cartão. 
Enfim, MacNamara achou a idéia perfeita e no mesmo ano, juntamente com seu advogado, Ralph Schneider, criou o Diners Club Card, que no seu primeiro ano de vida era aceito em 27 restaurantes e já tinha chegado a quase 200 clientes. 10 anos depois, o Diners Club Card já era aceito em mais de 50 países.

Se você se interessou pela história do cartão de crédito, aqui você encontra mais informações.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), a estimativa do volume de cartões, até o mês de abril desse ano, é de 586.599 milhares de cartões.
Hoje em dia ter um cartão de crédito / débito não é mais motivo pra se achar o bambambam do lugar, afinal até eu tenho cartão de crédito.
Deixando as brincadeiras de lado, o cartão surgiu também pra trazer mais segurança, tornando desnecessário se munir de dinheiro quando sai para comprar algo, ou mesmo quando não se tem esse intuito (aí que mora o perigo) mas resolve comprar.
O problema é que ele é muito inseguro se analisarmos outros aspectos e as notícias estão aí pra comprovar. O que tem de mais comum, em matéria de ocorrência ilegal bancária, é a falsificação de cartões ou, popularmente chamada, de clonagem de cartão.


Eu faço compras com meu cartão regularmente e #grazadeus nunca tive esse tipo de problema. Mas hoje chegou a fatura do cartão de um familiar e não era Kinderovo, mas tinha uma surpresinha dentro...
Na fatura constava uma transação do dia 21 de maio no valor de R$ 518,00 e o nome do estabelecimento constava como MUNDO CONSTRUÇÕES ILHÉUS.
Vejamos...

De acordo com o Google Maps, pela BR-381, são 1.515 km de distância entre Ilhéus-BA e São Bento do Sapucaí-SP. Agora eu te pergunto: Que tipo de energúmeno faria uma compra de materiais de construção num estabelecimento a essa distância?! Imagina o valor que teria que ser pago à transportadora?! Totalmente INVIÁVEL.
Liguei então no 0800 do banco emissor do cartão para pedir instruções ou, como eu esperava e como aconteceu, tomar medidas provisórias acerca desta situação. Quase 30 minutos depois, consegui abrir uma ocorrência bancária por motivo de 'suspeita' de falsificação de cartão, agora temos que mandar um fax pro estabelecimento emissor da transação com uma declaração de não ter participado e nem autorizado essa transação. É uma burocracia danada, mas desde que funcione, temos que aceitar.

Acho que MacNamara não contava com a possibilidade da tecnologia avançar de tal forma que seus cartões, inicialmente de papel cartão, um dia pudessem ser falsificados por mentes criminosas. O crime sempre existiu e a tecnologia sempre dá um passo para o lado do bem e outro pro lado do mal, então precisamos, pelo menos tentar, coexistir com esse tipo de situação nem um pouco confortável, até que, espero eu, inventem algo menos inseguro que o cartão de crédito.

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